Na oportunidade que temos de amar diante de uma afronta ainda preferimos salvaguardar nossa “moral” em um ar de espiritualidade que enoja. Na oportunidade de amar ao invés de afrontar levantamos a nossa voz com a mesma espiritualidade que enoja de igual forma.
Quando alguém repudia nossa atuação é mais fácil o mandarmos embora para não termos que ouvi-lo, nem conviver com tais pensamentos, ao invés de avaliar o que está sendo dito e, enquanto isso, o mantermos o mais perto possível, para, quem sabe, sermos todos juntos curados. Quando repudiamos a atuação de alguém perdemos a oportunidade de avaliar primeiro a nós mesmos, de tirar a trave dos nossos olhos antes de ser o dedo acusador.
Preferimos ser rápidos para solucionar questões, não por uma visão motivada por amor, mas por que simplesmente elas estão nos cansando demais.
Escrevemos pensando naqueles que queremos que leia o nosso escrito e não para deixar escancarado a nossa vergonha.
Amamos, retendo. Se é q se pode afirmar isso.
Abençoamos, abandonando o suporte e apoio.
Recebemos a benção, esquecendo-nos da gratidão.
Pensamos que fizemos tanto, quando na verdade em uma coisa só estaremos sempre em falta.
Pensamos que fizeram pouco, quando na verdade não merecíamos bem algum.
E, se houver entre as partes uma amizade, formal , vamos levar a relação a frente, sem tocar nos assuntos que se tornaram proibidos, afinal eles constrangem ambas as partes, e continuaremos formalemnte amigos, mas de uma maneira um pouco mais distante. Agora se formos verdadeiramente amigos vamos estar mais pertos que antes, mais fortes condenando a si próprio antes de condenarmos os outros... vamos tratar das questõe proíbas e "esquece-las"
Na dúvida devemos exercer misericordia com todos, confiantes na graça e no amor.
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