Sal da Terra em Movimento 2011

Produção - Carol Cardoso e Emerson MArtins
Apresentação: carol Cardoso, Halannna Lima e Glice Aurora

Sunday Songs

O milagre de agradecer e repartir diante da falta ou da pouca participação!

As vezes me pergunto o que nos impede de sermos co-participantes do que Deus quer e está a operar. Ao mesmo tempo me surpreende a posição de Jesus diante de tão pouca participação dos seus amigos em momentos importantes de sua vida e ministério.

A multidão já estava cansada, penso eu... com fome... perto de Jesus estão os discípulos, que mesmo já tendo sido ensinados por Ele querem é dispensar o povo ao invés de cuidar dele.

Jesus deixa claro a responsabilidade dos seus: “ dai-lhes vocês a eles o que de comer”.
A resposta não foi nada positiva;” nada temos o que fazer.”

Mas um único menino aparece naquela história e se dispõe a fazer parte de um dos maiores milagres já relatados na bíblia Sagrada: a multiplicação dos pães e dos peixes...

Penso como reagiria eu naquele momento... Os discípulos que tanto ensinei querendo mandar o povo embora, e quando pergunto o que é que tem apenas UM rapaz aparece com um tantico de pães e peixes... Acho que minha vontade seria também a de mandar o povo embora e ir pra casa estressada ou triste pensando no que e em que a mente dos meus discípulos tem se ocupado, porque de tão pouca participação...  

Mais do que mostrar o poder que tinha para multiplicar, Jesus me ensina nessa passagem a respeito da postura de um líder de fé.

Acho que se fosse eu ali, ficaria impaciente não só com a pouca iniciativa dos discípulos, com a falta de comprometimento deles com aquele povo e muito, mas também quanto ao valor arrecadado. Fico me perguntando se não teria umas moedas espalhadas entre aquele tanto de gente e se os discípulos não tinham MESMO nada para colaborar.  Uma moedinha sequer nos bolsos!!!
Cinco pães e dois peixinhos diante de uma multidão não apenas parece pouco para alimentar aquela gente, mas antes disso, parece pouco para ser arrecadado na presença de tanta gente.

Jesus tem uma reação interessante. Ele não reclama, não murmura, não olha para seus discípulos com um ar de incredulidade. Ele ensina, e ensina a todos... ensina a mim que hoje é abençoada com essa história.

Ele pega o que tem e dá graças. Ele manifesta GRATIDÃO por aquilo que está em suas mãos, mesmo sendo tão insignificante e REPARTE AQUELE POUCO. E esse pra mim é o grande milagre!

Queremos a participação de todos, queremos que todos entendam o privilégio, de como aquele rapaz, de ficar marcado nas histórias de milagre que Deus quer operar... mas basta um com a disposição de dar tudo o que tem para que Ele opere um grande milagre.

Então, talvez nunca consigamos a mobilização de todos. Talvez consigamos a mobilização de uns, de um... mas, o suficiente para Deus operar, se Ele assim o quiser fazer.

Talvez as pessoas ao nosso lado não entendam ainda a responsabilidade que têm principalmente diante das aparentes faltas, mas com paciência ( muita paciência por sinal) podemos mostrar que quando somos gratos por aquilo que temos recebido, quando há, nem que seja um, com o coração disposto a entregar tudo o  que tem, temos o suficiente para que  Deus  faça TUDO o que precisa.

Mas enquanto ficarmos reclamando pela falta, fazendo conta do que poderia ter, pelo tanto que poderia ter sido e que não é ou pela falta de comprometimento das pessoas que estão perto de nós a respeito de coisas tão importantes... nunca conseguiremos valorizar os cinco paes e os dois peixinhos que o Senhor tem colocado em nossas mãos, para darmos graças ao Pai por eles e para que sejam, por Ele, multiplicados.

Um milagre acontece assim... de coisas singelas. Um que dá tudo o que tem, outro que agradece por aquilo que tem, e que não retêm, nao tem medo.. que vai lá e reparte mesmo diante da aparente excassez, da falta, do pouco, contanto única e exclusivamente com o poder e a graça de Deus!

Recomeçar

Despertar, sob a luz de um novo dia e renovar

Encontrando nova força para Amar
Em tempos difíceis

Descobrir
Sem querer o quanto é frágil
Decidir
Escolhendo cada passo onde ir
Num futuro incerto

Não é fácil, prosseguir apagando da memória
Tudo aquilo que fez a nossa história
Nossa vida de novo começar

Eu canto ao vento
Que beija os meus cabelos num alento
Eu canto ao mar
Que apaga os meus sentidos, e me faz
Recomeçar


Decidi avançar o meu caminho
Sem deixar
Que o passado possa destruir
Uma vida honesta

Revirar
Alegrias e lamentos
Entender, que só mesmo o próprio tempo
Nos dará, todas as respostas

Não é fácil, prosseguir apagando da memória
Tudo aquilo que fez a nossa história
Nossa vida de novo começar

O peso da lei!

Você conseguiria imaginar um Estado sem leis? Uma rotatória no transito sem se saber de quem é a preferência? Ou um banco sem burocracias para se fazer um empréstimo? E a ciência sem se valer das leis da física, química ou matemática? Como seria um mundo sem padrões estabelecidos de conduta, de certo e errado, de ética e corrupção?

Toda sociedade e ciência são marcadas por suas leis, até a mais primitiva delas. Hobbes, teorizando a origem do estado afirmou que os homens, tendo uma natureza má e egoísta precisariam do Estado para manter a ordem e segurança, livrando-os de um estado de medo recíproco. que os levariam a guerra. 

A lógica de Deus é outra. O reino dele também é incomparavelmente superior a qualquer sistema social ou cientifico dessa terra. Ele se faz valer pela Sua própria palavra que nos ensinou que com a vida de um homem toda lei que antes escravizava estaria agora escrava da Graça que nos alcançou. Uma lei que estaria subjugada ao amor que é a origem e o fim.

Ao amor que nos elegeria como filhos e não como servos.
Ao amor que nos daria uma nova natureza, não essa que é terrena, egoísta e que revela o quanto ainda somos imaturos, dependentes das leis que imputamos sobre nós mesmos... mas aquela que compartilharia conosco da própria natureza de Deus
Ao amor que nos faria transformar nosso entendimento sobre a vida fazendo com que as regras não fossem penitencias, como se elas estivessem sobre nós. Em Cristo, nós é que estamos sobre elas e livres delas como fonte de punição e culpa.
Ao amor que nos lembraria que as leis já não exercem coação nos maduros. Para as crianças elas são válidas e até mesmo fonte de segurança, como Hobbes achava que o Estado seria para seus cidadãos. Mas para o maduro o prazer de viver a lei é algo sobrenaturalmente natural, uma vez tendo a nossa natureza transformada.
Ao amor que nos livraria das regras da religiosidade, do farisaísmo, dos padrões de cristandade, dos sofismas que se levantam na nossa mente e que tentam novamente nos escravizar ao estado de uma aliança que não tem poder para gerar mudanças internas.
Ao amor que diria que a lei, por si só mata, mas que o Espirito vivifica.
Então talvez fosse difícil imaginar uma sociedade sem leis. Mas seria totalmente possível viver a vida, relacionando-nos com as pessoas e com Deus sem que essas leis fossem as barreiras que nos impedem de mudar ou de nos relacionar. Sem que essas leis nos engessassem a ponto de nos limitar a viver. 

Niver meu

Hoje é meu niver!!!!! E eu amo aniversário. Amo ser mimada pelos amigos e família, receber recadinhos no face, telefonemas e mensagens...


Pra gente aqui de casa, café da manha na cama já é tradição... E como é gostoso acordar com um parabéns de quem a gente quer tanto bem!!!!

São 29 anos!!!! Tem hora que parece tanto, outras que parece pouco...

Agora é encarar a crise dos 30. ( será que existe isso?)

Grandes coisas estão por vir!!!